Trump Ordena Posicionamento de Submarinos Nucleares Após Troca de Ameaças com Rússia
Em uma escalada geopolítica que acendeu alertas globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta sexta-feira (1º/8) o posicionamento estratégico de dois submarinos nucleares norte-americanos após uma série de trocas de ameaças públicas com Dmitry Medvedev, ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa.
A Crise que Levou à Movimentação Militar
O conflito verbal começou quando Medvedev criticou publicamente as tarifas comerciais impostas pelos EUA contra países que mantêm relações comerciais com a Rússia, incluindo uma taxa de 25% sobre produtos indianos. Em declarações consideradas inflamatórias, o líder russo afirmou que tais medidas "aproximavam as duas nações de uma guerra".
Trump respondeu através de sua plataforma Truth Social, classificando Medvedev como "fracassado" e alertando que o russo estava entrando em "território muito perigoso". Horas depois, o mandatário americano anunciou a ordem militar.
O Anúncio de Trump
"Com base nas declarações altamente provocativas do ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, ordenei o posicionamento de dois submarinos nucleares nas regiões apropriadas, para o caso de essas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso", escreveu Trump, sem especificar a localização exata dos equipamentos militares.
Implicações Geopolíticas
Analistas de defesa destacam que esta é a primeira vez em três anos que os EUA movimentam abertamente seus ativos nucleares em resposta a tensões diplomáticas. Especialistas apontam que:
- Os submarinos nucleares da classe Ohio carregam até 20 mísseis balísticos Trident II, cada um com múltiplas ogivas nucleares
- A Rússia e os EUA possuem juntos cerca de 90% do arsenal nuclear mundial
- O Conselho de Segurança russo, onde Medvedev ocupa posição de destaque, é o principal órgão de decisão sobre uso de armas nucleares no país
Contexto Histórico
As relações entre Washington e Moscou permanecem tensas desde a invasão russa da Ucrânia em 2022. Embora Medvedev não seja mais o presidente russo (cargo atualmente ocupado por Mikhail Mishustin), sua voz continua influente nos círculos de poder do Kremlin como vice do poderoso Conselho de Segurança.
Esta não é a primeira troca de farpas entre Trump e Medvedev. Em 2024, os dois já haviam se envolvido em uma disputa pública sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, embora nenhuma movimentação militar direta tenha sido ordenada na ocasião.
Reações Internacionais
A União Europeia e a OTAN ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o episódio, mas fontes diplomáticas indicam que reuniões de emergência estão sendo realizadas em Bruxelas. A China, por sua vez, pediu "moderação de ambas as partes" através de seu ministério das Relações Exteriores.
Fontes consultadas:
- Publicação original no Truth Social (arquivo oficial da conta de Donald Trump)
- Declarações oficiais do Conselho de Segurança da Federação Russa
- Relatório do Arms Control Association sobre arsenais nucleares
- Análise de especialistas do International Institute for Strategic Studies (IISS)
- Matéria original do Metrópoles com credenciamento de imprensa
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