Congresso reage ao tarifaço e pode barrar aumentos abusivos nos próximos dias
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O pacote de aumentos de impostos e tarifas públicas anunciado pelo governo gerou forte reação no Congresso Nacional nesta semana. Deputados e senadores estão se articulando para barrar ou rever os reajustes que impactam diretamente o bolso da população brasileira.
Reação imediata no Congresso
A Frente Parlamentar do Empreendedorismo, junto com setores da oposição e até da base aliada, já articula a convocação de uma sessão conjunta para sustar os efeitos de alguns decretos. A principal crítica é que o chamado "tarifaço" atinge energia, combustíveis e serviços essenciais sem debate prévio com o Legislativo.
Segundo o senador Rogério Marinho (PL-RN), "o aumento generalizado de tarifas compromete a recuperação econômica e prejudica os mais pobres". Ele protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para suspender imediatamente os aumentos.
Mobilização popular pressiona parlamentares
Além do movimento dentro do Congresso, a pressão nas redes sociais e nas ruas tem sido crescente. Manifestações estão marcadas em várias capitais do país, e hashtags como #ForaTarifaço e #ReageCongresso lideram os trending topics.
Impactos econômicos preocupam setor produtivo
Entidades da indústria e do comércio afirmam que o tarifaço pode afetar diretamente o crescimento do segundo semestre. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota pedindo a revogação dos aumentos: "É inadmissível que o setor produtivo seja penalizado num momento de recuperação".
Governo defende necessidade fiscal
Em nota, o Ministério da Fazenda defendeu as medidas como necessárias para o equilíbrio das contas públicas e argumentou que os aumentos têm caráter temporário. No entanto, líderes do Centrão e da oposição alegam que o Legislativo deve ser ouvido antes de decisões que afetam diretamente a população.
Votação pode acontecer ainda esta semana
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, convocou uma reunião de líderes para definir a pauta de urgência. Se houver consenso, a votação dos PDLs que visam suspender os aumentos pode ocorrer ainda nesta sexta-feira.
"Não vamos aceitar aumento de tarifas por decreto. O Congresso tem o dever de proteger o cidadão", disse Lira.
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