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Trump x Imigrantes? Protestos em Los Angeles

Protestos em Los Angeles e o Governo Trump

Protestos em Los Angeles e a resposta do governo Trump

Desde o dia 6 de junho de 2025, a cidade de Los Angeles tem sido palco de intensos protestos, desencadeados por ações do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA) que resultaram na detenção em massa de imigrantes sem documentação. As manifestações, que começaram em bairros predominantemente latinos como Boyle Heights e South Central, ganharam proporção nacional com cobertura da mídia e envolvimento político em todos os níveis.

Como os protestos começaram?

As tensões aumentaram após uma operação surpresa do ICE que resultou em mais de 40 prisões. Vídeos de agentes invadindo casas sem mandado judicial circularam nas redes sociais e inflamaram comunidades já historicamente vulneráveis. Organizações civis e grupos de defesa dos direitos humanos convocaram protestos pacíficos, que rapidamente se espalharam para áreas como Compton e Long Beach.

Resposta do governo Trump

O ex-presidente Donald Trump, que tenta retomar o poder nas eleições de 2026, voltou ao centro das atenções ao declarar apoio irrestrito às ações do ICE. Trump usou suas redes sociais para afirmar que a operação era “apenas o começo” e que “a América será protegida a qualquer custo”.

Em uma decisão polêmica, Trump autorizou o envio de tropas da Guarda Nacional para Los Angeles, mesmo sem o pedido formal do governador da Califórnia, Gavin Newsom. A medida foi criticada por líderes democratas e defensores da Constituição, que afirmam que a intervenção militar sem consentimento estadual fere diretamente os princípios do federalismo.

Trump endurece o discurso

Durante entrevista em Nova York, Trump afirmou: "Essas pessoas estão colocando em risco os verdadeiros americanos. Vamos restaurar a ordem, com ou sem aprovação do governador". A declaração gerou indignação nacional e internacional, com manchetes chamando o ato de “militarização política da justiça”.

Reações locais e nacionais

A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, declarou estado de alerta, mas se recusou a aceitar a presença de tropas federais na cidade. Em seu discurso no City Hall, ela afirmou: “A cidade de Los Angeles não será ocupada. Nós queremos paz, mas com justiça e respeito aos nossos direitos civis”.

Grupos como ACLU e NAACP entraram com ações na Suprema Corte para barrar a medida federal, classificando-a como inconstitucional. A decisão deve sair nos próximos dias, e pode se tornar um marco no debate sobre os limites do poder presidencial nos EUA.

O que esperar nos próximos dias?

Analistas políticos afirmam que a situação pode escalar. Há informações de que mais cidades da Califórnia planejam protestos em solidariedade, e sindicatos estão convocando paralisações. A tensão entre os estados e o governo federal pode colocar o país à beira de uma nova crise institucional.

Enquanto isso, os manifestantes seguem nas ruas exigindo o fim das deportações em massa, respeito à Constituição e uma reforma verdadeira no sistema migratório americano.

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