Surto de Cólera em Angola: 5 Mortes e 217 Novos Casos em 24 Horas Alerta Comunidade Internacional
O Ministério da Saúde de Angola divulgou que, nas últimas 24 horas, o país registrou 5 mortes e 217 novos casos de cólera, elevando o total de óbitos para 453 e o número de infecções para 11.948 desde o início do surto em janeiro deste ano. A situação é alarmante e requer atenção imediata da comunidade internacional.
As províncias mais afetadas incluem Luanda, com 4.939 casos e 183 mortes, e Bengo, com 2.779 casos e 111 mortes. A capital, Luanda, continua sendo o epicentro da epidemia, enfrentando desafios significativos na contenção da doença.
Atualmente, 1.124 pacientes estão internados em unidades de saúde, enquanto 121 pessoas receberam alta nas últimas 24 horas. O surto já se espalhou por 17 das 21 províncias do país, indicando uma disseminação preocupante.
O governo angolano, em parceria com organizações internacionais, está intensificando esforços para conter o avanço da cólera. Medidas incluem campanhas de vacinação, distribuição de kits de higiene e melhorias no acesso à água potável e saneamento básico.
A cólera é uma infecção intestinal aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Os sintomas incluem diarreia intensa, vômitos e desidratação severa, podendo levar à morte se não tratada adequadamente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades de saúde pública estão monitorando de perto a situação em Angola. A cooperação internacional é essencial para fornecer recursos e apoio técnico necessários para controlar o surto.
Especialistas alertam para a importância de medidas preventivas, como o consumo de água tratada, práticas adequadas de higiene e o fortalecimento dos sistemas de saúde locais. A educação da população sobre os riscos e formas de prevenção é crucial neste momento.
Este surto destaca a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura de saúde e saneamento, especialmente em regiões vulneráveis. A solidariedade global e a ação coordenada são fundamentais para superar esta crise de saúde pública.
Fonte: Correio da Manhã